segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O Caso de Honduras


Bem, meus amigos, no dia de hoje o continente americano foi surpreendido pelo retorno do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, ao território do país, só que dentro da Embaixada do Brasil, na capital Tegucigalpa.
Impedido de retornar ao país, ameaçado de ser preso pela justiça do país, deu uma cartada de mestre, ao se asilar na Embaixada brasileira, território onde o governo local não tem nenhuma soberania, pois é considerado pertencente ao Brasil.
O Site G1 fez uma reportagem muito interessante que vale a pena vocês assistirem:

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Especial III - 8º Aniversário dos Atentados de 11 de setembro de 2001

Bem, meus amigos, hoje é considerada, ao meu ver, a data símbolo da História, onde a Humanidade percebeu que era agente histórico e, não, um simples expectador. Em nenhum outro momento da História, o homem acompanhou de perto um evento histórico de tamanha magnitude.
O 11 de setembro, que já era uma data importante para alguns povos, como o Chile, por exemplo, acabou se tornando uma data singular para o planeta inteiro, positiva ou negativamente. Os atentados terroristas contra o World Trade Center e o Pentágono foram momentos de mudança, onde os Estados Unidos foram atingidos dentro de seu território, algo que não ocorria desde Pearl Harbor, em 1942.
Poderíamos ficar aqui falando sobre vários elementos que envolvem essa temática, inclusive com rumores de conspiração contra o próprio governo de George W. Bush (2001-2009), e os motivos para que Osama Bin Laden comandasse esse ataque.
Mas, o certo é que, milhares de vidas foram perdidas com o ataque, seja diretamente com os aviões atingindo as Torres Gêmeas, ou quando elas desabaram, seja com os eventos ocasionados a partir dessa data, como a Guerra do Afeganistão ou a Guerra do Iraque.
Infelizmente, o 11 de setembro de 2001 foi mais uma data onde as disputas mesquinhas prevaleceram ao diálogo, a uma relação amistosa entre os povos, algo que vemos a um século com mais intensidade, desde a eclosão da Primeira Guerra Mundial e a elaboração de armas mais potentes de destruição em massa, como a própria bomba atômica.


Paz e Bem para todos.

Dominus Vobiscum !!!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

EUA dominam 68% do mercado de armas

Amigos, achei muito interessante esta notícia do "New York Times" sobre venda de armas no planeta, do jornalista americano Thom Shanker. Veja a íntegra da notícia, que foi publicada hoje no jornal brasileiro "O Globo":
"Apesar da recessão que deu um golpe no mercado bélico global ano passado, os Estados Unidos expandiram seu papel como líder no fornecimento de armamentos, aumentando sua fatia no mercado em mais de dois terços de todos os negócios internacionais, conforme novo estudo do Congresso. O país assinou acordos no valor de US$ 37,8 bilhões em 2008, ou 68,4% de todos os negócios do mercado global de armas, um aumento bastante significante em relação às vendas do ano anterior, que somaram US$ 25,4 bilhões.
A Itália ficou num distante segundo lugar, com US$ 3,7 bilhões em 2008, enquanto a Rússia se posicionou em terceiro, fechando o ano com US$ 3,5 bilhões - uma queda considerável em comparação a 2007, quando Moscou fechou acordos no valor de US$ 10,8 bilhões.
O crescimento na venda de armamentos pelos Estados Unidos ano passado foi particularmente notável em oposição à tendência mundial. Em 2008, o valor total de venda de armas em todo o mundo foi de US$ 55,2 bilhões, o que representa uma queda de 7,6% em relação a 2007.
Essa ampliação dos negócios americanos 'foi atribuída não somente às novas grandes encomendas de clientes no Oriente Médio e na Ásia, mas também à manutenção de equipamentos e aos contratos de serviços de apoio com um número amplo de clientes dos Estados Unidos globalmente', de acordo com o estudo, intitulado 'Transferência de armamento convencional para países em desenvolvimento'.
O relatório anual foi produzido pelo Serviço de Pesquisa do Congresso e foi considerado a mais detalhada coleta de dados de vendas globais de armas não classificadas disponíveis para o público.
O declínio no mercado de armamentos em 2008 pode ser explicado pela relutância de muitas nações em fazer novas encomendas de armas 'diante da severa recessão internacional', escreveu Richard F. Grimmett, especialista em segurança internacional e principal autor do estudo.
O relatório de Grimmett considera o aumento nas vendas pelos Estados Unidos 'extraordinário' em tempos de crise. Nesse mercado altamente competitivo, países buscam lucro e influência política por meio das vendas de armamentos, em particular para as nações em desenvolvimento.
A venda de armas para países em desenvolvimento alcançou um volume de US$ 42,2 bilhões em 2008, apenas uma expansão simbólica em comparação aos US$ 41,1 bilhões de 2007.
Os Estados Unidos são o líder não apenas na venda de armas globalmente, mas também especificamente para nações em desenvolvimento, assinando US$ 29,6 bilhões em acordos com estes países, ou 70,1% dos negócios feitos com esse grupo. O estudo mostra que os contratos fechados pelos Estados Unidos no passado incluem US$ 6,5 bilhões em defesa aérea para os Emirados Árabes, US$ 2,1 bilhões em jatos militares para o Marrocos e US$ 2 bilhões em helicópteros para Taiwan. Entre os principais clientes estão Índia, Iraque, Arábia Saudita, Egito, Coreia do Sul e Brasil.
A Rússia ficou em segundo lugar nessa categoria em 2008, com US$ 3,3 bilhões em vendas para países em desenvolvimento, cerca de 7,8% desses acordos. O relatório aponta que apesar de Moscou continuar a ter China e Índia como seus principais clientes, o novo foco russo é a América Latina, especialmente a Venezuela. A França ficou em terceiro, com US$ 2,5 bilhões, ou 5,9% desse mercado.
O principal comprador de armas em 2008 entre as nações em desenvolvimento foram os Emirados Árabes (US$ 9,7 bilhões), seguido da Arábia Saudita (US$ 8,7 bilhões) e do Marrocos (US$ 5,4 bilhões)."
[Jornal "O Globo", 07 de setembro de 2009, sessão O MUNDO, página 22].

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Especial II - 70 anos do início da Segunda Guerra

Bem, meus amigos, nesta semana o mundo relembra o início da Segunda Guerra Mundial, realizada entre 1939 e 1945, a partir do momento que a Alemanha nazista invadiu à Polônia. Também chamada de "A Guerra de Hitler", o conflito foi causado pelo cenário encontrado no período entre guerras, uma vez que a Alemanha tinha sido muito fragilizada com a derrota na Primeira Guerra e com a crise mundial de 1929.
Adolf Hitler assumiu o poder alemão, em 1933, como chanceler [primeiro-ministro alemão] e, no ano seguinte, com a morte do presidente Von Hidenburg, controlou todo o país como o Führer [Grande Líder]. No poder, segundo os estudiosos, ele preparou a Alemanha para um novo conflito, descumprindo os artigos do Tratado de Versalhes.
Além disso, com a chamada Doutrina do Espaço Vital, o Führer começou a se expandir pelos territórios vizinhos: anexou a Áustria [no que ficou conhecido como Anchluss], invadiu a região dos Sudetos, de população alemã no território da Tchecoslováquia; mas, faltava ainda anexar a Prússia Oriental, que estava separada da Alemanha, com o surgimento da Polônia, no fim da Primeira Guerra.
Para concretizar isso e invadir a Polônia, o líder nazista sabia que teria um enorme obstáculo: a União Soviética. Hitler sabia que se tentasse invadir o território polonês, Josef Stálin poderia interpretar como uma ameaça e declarar guerra aos alemães. Embora isso fosse ocorrer em algum momento, ele não estava disposto a antecipar esse enfrentamento. Assim, deixou o mundo estarrecido quando assinou um tratado de não-agressão com Moscou, o Tratado Nazi-soviético.
Com esse acordo, os dois países dividiram a Polônia entre eles, além da Rússia ainda ter a possibilidade de invadir a Finlândia, além dos países Bálticos. No entanto, quando Berlim resolveu atacar os poloneses, Inglaterra e França entenderam a real gravidade da situação e declararam guerra à Alemanha. Assim, começou a Segunda Guerra Mundial.
Agora, por que ingleses e franceses, vencedores da Primeira Grande Guerra, detentores do Tratado de Versalhes, permitiram que os nazistas fizessem tudo isso? Na realidade, a intenção deles era de frear qualquer tentativa soviética de expandir a revolução socialista para a Europa Ocidental capitalista. E viram em Hitler, e nas suas ambições, o instrumento necessário para criar um obstáculo contra os bolcheviques. Só que a interpretação deles estava totalmente equivocada. E o pior conflito da História da humanidade começara, prolongando por seis anos. Mas, isso é outra história...


Paz e Bem para todos.

DOMINUS VOBISCUM !!!