sexta-feira, 21 de junho de 2013

As Manifestações Atuais no Brasil

Bom dia, meus queridos amigos.
Sejam Bem-vindos ao nosso Blog
Paz e Bem para todos !!!
Tudo que realizamos na vida acaba tendo algum efeito individual ou coletivo.
Portanto, se isso ocorre, quer dizer que somos agentes permanentes da História.
 
Bem, estive pensando o dia inteiro sobre as manifestações de ontem.
Refleti sobre os momentos lindos e nobres que elas proporcionaram, mas também sobre o caos que se instalou no confronto entre alguns manifestantes e policiais, que na minha opinião não estão preparados para enfrentar as multidões, pois ouvi muitos relatos de que atingiram inúmeros inocentes, que estavam lá apenas para expressar suas insatisfações.

Não sei se está na hora de fazer uma pausa estratégica nessas mobilizações, para que não se percam no caos. Olhando alguns momentos da história, percebo que esta pausa pode ser fundamental para que a "poeira abaixe" e as mudanças sejam colocadas em prática. Hoje, os políticos sabem que o povo está acordado e insatisfeito, então, devem arregaçar as mangas e promover transformações.

Mas, não posso deixar de desabafar aquilo que me inquieta no momento. Por conta de uma mídia parcial, e que será sempre assim pois recebe bilhões em propagandas governamentais, vemos apenas os atos de vandalismo que, de fato, devem ser mostrados. Não podemos aceitar isso, de nenhum dos dois lados, pois nos levará a conflitos maiores.

Só que não podemos esquecer também o vandalismo governamental, que vemos todos os dias e não são tratados da mesma forma pelas autoridades. Citarei alguns exemplos:
1 - Pessoas morrendo diariamente nos hospitais públicos, por falta de atendimento, leitos ou medicamentos;
2 - Pais de família que são obrigados a andar horas num transporte público decadente e desumano, sendo tratado como um objeto sem valor;
3 - Escolas públicas desestruturadas, onde a única coisa que não se passa por lá é educação;
4 - Salário medíocre para os professores, que deveriam ser altamente valorizados, pois são a base de qualquer crescimento econômico e tecnológico de um país desenvolvido;
5 - Privilégios de todas as formas aos políticos, enquanto que o povo é tratado como bicho.

Estamos num momento de mudança em nosso país. Por mais que discordemos de alguns atos, temos que ver este momento com grande satisfação. O povo não aceita mais os desmandos que se proliferam pelo país como uma praga. Jovens que, pela primeira vez, estão participando ativamente de sua cidadania, mesmo que alguns digam o contrário, a grande maioria está consciente do que estão fazendo nas manifestações. Além de idosos, pais de família, donas de casa e inúmeros trabalhadores que saíra de suas casas e trabalhos para mostrar suas indignações, renovando suas esperanças num país melhor.

Como em outros momentos da História, os atos de vandalismo serão apagados com o tempo. O que ficará, é o resultado positivo das manifestações pacíficas e ordeiras, realizadas por milhões de brasileiros que acreditam nesse GIGANTE chamado BRASIL.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

As Treze Colônias

Boa tarde, meus queridos amigos.
Sejam Bem-vindos ao nosso Blog
Paz e Bem para todos !!!
Tudo que realizamos na vida acaba tendo algum efeito individual ou coletivo.
Portanto, se isso ocorre, quer dizer que somos agentes permanentes da História.

Trago mais uma postagem, retirando trechos de autoria das professoras Maria Helena e Elaine Senise, referentes as diferenças entre o sul e o norte das Treze Colônias, localizadas no leste da América do Norte. Seguem os trechos:
"As colônias inglesas na América do Norte começaram a se a se formar no início do século XVII, quando vários grupos de pessoas, com diferentes motivações, deixaram a Inglaterra em direção às terras do outro lado do Atlântico.
As Treze Colônias tinham relativa liberdade, pois a Grã-Bretanha, durante um bom tempo, não fiscalizava de maneira rígida os territórios coloniais. Isso porque, pelo menos até a metade do século XVIII, o governo britânico esteve às voltas com problemas internos e ameaças estrangeiras, o que ajudou a criar nos colonos um forte sentimento de autonomia.
Os colonos, especialmente os do Norte, não tinham de prestar contas o tempo todo à metrópole, mas, ao mesmo tempo, sabiam que não podiam esperar ajuda para resolver seus problemas e estava na América do Norte por sua conta e risco.
Nas chamadas colônias de povoamento, onde não havia a obrigação de produzir apenas o que fosse conveniente para a metrópole – como acontecia nas colônias do sul e nos domínios portugueses e espanhóis na América –, muitas pessoas que haviam deixado a Inglaterra sem nenhuma posse desenvolveram atividades econômicas bem variadas, o que lhes proporcionou a chance de enriquecer. Foram particularmente favorecidos os mercadores e atacadistas que participaram do comércio triangular.
As companhias de comércio britânicas começaram a sofrer com essa concorrência e, a partir do século XVIII, o governo da metrópole tentou controlar melhor suas colônias e passou a aplicar com mais rigor as leis mercantilistas. Os colonos responderam ampliando a prática do contrabando para garantir seus lucros. Muitos habitantes da colônia começaram a achar que era chegado o momento de romper os laços que os prendiam ao governo britânico."
[Elaine & Maria Senise, História Fundamental: 8º ano, São Paulo, Editora Atual, 2011, página 122].

domingo, 2 de junho de 2013

A Queda do PIB Chinês

Boa noite, meus queridos amigos.
Sejam Bem-vindos ao nosso Blog
Paz e Bem para todos !!!
Tudo que realizamos na vida acaba tendo algum efeito individual ou coletivo.
Portanto, se isso ocorre, quer dizer que somos agentes permanentes da História.

     Bem, meus amigos, continuando a refletir sobre o mundo em que vivemos, li uma reportagem do jornal "O GLOBO", do sábado retrasado, dia 25 de maio de 2013, onde a temática analisada é o Produto Interno Bruto (PIB) da China, demonstrando que existe uma desaceleração de seu crescimento, que girava em torno de 10 a 13% ao ano e a previsão atual é para 7,5%.
      Antes de mais nada, precisamos refletir sobre o que vem a ser o PIB. O Produto Interno Bruto, também chamado de Produto Nacional Bruto (PNB), é a soma de todas as riquezas produzidas no país, ao longo de um ano. Alguns países vem crescendo num ritmo acelerado, acima de 7% ao ano. Outros, especialmente os países do Norte, vem crescendo à taxas inferiores a 3% [estimativa para o PIB mundial em 2013], chegando a terem taxas negativas.
      Isso ocorreu, principalmente, devido à crise que se instalou no planeta desde 2008, por conta dos eventos imobiliários que aconteceram nos Estados Unidos, onde bancos quebraram, motivados por apostas erradas em empréstimos para "mau pagadores" nas hipotecas feitas no setor imobiliário. Diferentemente da crise de 1929, que o efeito foi devastador e provocou toda a instabilidade dos anos 1930, desencadeando à Segunda Guerra Mundial, a crise atual teve um efeito extremamente negativo também, mas em razão de uma ação rápida de alguns governos nacionais, ela acabou se centralizando nos países ricos, em especial Estados Unidos e Europa.
      Seguem alguns trechos da reportagem, do jornalista Bruno Villa Boas:
      "O governo da China anunciou ontem que pretende aprofundar reformas econômicas neste ano, com medidas que incluem planos para urbanização, aumento do investimento privado e maior flexibilidade para que o yuan reflita as movimentações do mercado financeiro, segundo diretrizes elaboradas pela Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (CNDR). O anúncio das medidas ocorre num momento em que especialistas apontam a perda de vigor da segunda maior economia do mundo, o que poderia levar o país a registrar seu menor crescimento em 23 anos. Em cinco meses, os analistas variaram de projeções otimistas a temores de que o país cresça abaixo da meta fixada este ano para o Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos) de 7,5 %.
– Sim, a meta de 7,5 % está ameaçada – disse Ken Peng, economista do BNP Paribas, em Pequim – A China não está em recessão, mas não haverá recuperação.
          O premier Li Keqiang tem prometido expandir o papel das forças do mercado para sustentar o crescimento enquanto o país lida com questões como envelhecimento populacional e custos mais altos de exportações. Num discurso no dia 13 ao Partido Comunista Chinês (PCC), ele sinalizou que o governo reluta em aplicar medidas de estímulo para combater a desaceleração econômica. As diretrizes divulgadas ontem reforçam essa posição, sinalizando intervenção menor do governo para deixar que a concorrência entre empresas privadas seja o motor das decisões de investimentos. Mas a apreensão entre economistas ganhou fôlego anteontem com a divulgação do Índice de Gerentes de Compras (o PMI Industrial do HSBC). O indicador sinalizou encolhimento da atividade industrial pela primeira vez em sete meses. Segundo a leitura preliminar do índice, em maio o PMI recuou para 49,6 pontos. Um número abaixo de 50 pontos indica contração. Em abril, a leitura final do PMI foi de 50,4 pontos.
       As perspectivas de crescimento mais fraco na China já começaram a afetar o Brasil em indicadores como o volume de exportações e o preço de commodities, segundo José Augusto de Castro, vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). Na avaliação de Castro, a balança comercial brasileira pode registrar saldo de apenas US$ 5 bilhões este ano ou até mesmo um déficit com a desaceleração da economia mundial e, principalmente, da China, principal parceiro comercial do país.
– Tudo indica um segundo semestre pior para as exportações. E um déficit na balança comercial significa uma contribuição negativa para o crescimento da economia brasileira – afirma Castro, lembrando que o saldo da balança foi de US$ 19,4 bilhões em 2012, o pior desempenho em dez anos.
           Carlos Langoni, coordenador do Centro de Economia Internacional da Fundação Getúlio Vargas (FGV), diz que a desaceleração chinesa marca o fim do chamado superciclo das commodities, que beneficiou a economia brasileira na última década. Isso pode reduzir o potencial de crescimento do PIB de 4% para 3% nos próximos anos:
– O superciclo durou até 2008, entrou em declínio na crise, e depois se recuperou. O fim desse ciclo não significa que os preços das commodities vão desabar, mas ficarão em patamar menor, especialmente as commodities minerais e metálicas. Isso coloca uma pressão para que o Brasil faça a transição de um crescimento baseado em consumo para um de investimentos. É o espelho do que ocorre na China, que busca incentivar o consumo.
           O impacto do ritmo mais baixo de crescimento do PIB chinês pode ser ainda mais significativo para a economia mundial. Segundo analistas ouvidos pelo jornal ‘New York Times’, as mudanças que vêm sendo anunciadas por Pequim refletem uma alteração estrutural importante na dinâmica de desenvolvimento econômico do país. De acordo com esses analistas, após anos apoiando sua expansão em gastos do governo para estimular setores exportadores, a China dá sinais de que vai apostar no mercado interno, em que o setor privado e as forças do mercado terão papel de protagonistas, sobretudo em setores como financeiro, energético, ferroviário e telecomunicações. Ontem, o governo também enfatizou esforços para controlar o risco de endividamento fiscal de governos locais.
– O novo governo está se movendo na direção correta, com foco em reforma em vez de estímulo – disse à agência Bloomberg News Chang Jian, economista do Barclays, em Hong Kong. – Mas a reforma não pode ser feita da noite para o dia: essas mudanças exigirão discussões e negociações.
[O Globo, sábado 25 de maio de 2013, página 27].

sábado, 1 de junho de 2013

O Sentido da História

Boa noite, meus queridos amigos.
Sejam Bem-vindos ao nosso Blog
Paz e Bem para todos !!!
Tudo que realizamos na vida acaba tendo algum efeito individual ou coletivo.
Portanto, se isso ocorre, quer dizer que somos agentes permanentes da História.

     Retomamos definitivamente, meus queridos amigos, as postagens no nosso blog.
   Inicialmente, o nosso intuito é analisar alguns temas de grande importância para a nossa sociedade. Perceber que as nossas ações são os elementos principais para a História. Somos agentes da História! Sem nós, seres humanos, a História não existiria. Não veja a História como uma disciplina chata, obrigatória e que devemos aturá-la como estudantes na escola. Veja-a como o conjunto das ações humanas que, perfeita ou imperfeitamente, transforma o desenrolar da "evolução" que a sociedade, permanentemente, está envolvida.
     Para reiniciarmos o nosso estudo sobre a História, usarei alguns trechos escritos pelas historiadoras Elaine Senise Barbosa e Maria Helena Valente Senise, autoras da coleção "História Fundamental", da Editora Atual, para as séries dos 6º ao 9º anos do Ensino Fundamental. Seguem alguns trechos:
     "A História é um dos campos do conhecimento que ajudam as pessoas a se situar em meio à grande quantidade de informações que recebem. Ela contribui para o entendimento dos acontecimentos atuais e também nos estimula a descobrir informações sobre o passado [página 9].
      A História é um campo do conhecimento (como a Geografia, a Física e a Química) no qual se estudam os fatos que envolvem a vida dos seres humanos através do tempo, em diferentes lugares do mundo. [página 10].
       Os historiadores são pessoas especializadas no estudo e na escrita da História. O trabalho desses estudiosos é buscar respostas em variadas fontes de informação, como textos escritos, objetos, entrevistas, pinturas, músicas e filmes. [página 10].
     Ao estudar a História, podemos acompanhar as mudanças que ocorrem nas sociedades, mas também a permanência de saberes e comportamentos. [página 10]." [SENISE, Elaine & Maria Helena. História Fundamental, 1ª edição, 6º ano do Ensino Fundamental, Editora Atual, São Paulo, 2011].