
Mas, será que essa troca realmente provocará uma mudança no cenário político brasileiro? Ao meu ver, não. Primeiro pelo fato do partido deste senador ser tão fisiologista, clientelista, quanto o próprio PMDB, que vimos na reportagem da revista VEJA, é o maior símbolo desta prática danosa para o país. No entanto, se observarmos o PP, não muda nada, pois também se utiliza das mesmas práticas. Quer ver um nome importante neste partido: Paulo Maluf. Preciso dizer alguma coisa? Eu acredito que não.
Infelizmente, o cenário político brasileiro continuará pautado por estas práticas mesquinhas e retrógadas, não transformando em nada o cenário sócio-econômico do país. Porém, poderíamos questionar o seguinte: se no próprio PMDB temos nomes de caráter, como o senador gaúcho Pedro Simon, será que o PP não teria também nomes bons? O próprio senador Dornelles, sobrinho de Tancredo Neves, não poderia ser um deles?
Serei obrigado a jogar água fria na tua esperança, pois vemos que é tão fisiologista quanto o restante. Se a gente analisar a sua biografia, veremos que praticou a mesma coisa que os clientelistas do PMDB: foi secretário da Receita Federal, no governo militar do general João Figueiredo; ministro da Fazenda do governo de José Sarney [compreende agora?]; ministro da Indústria, Comércio e Turismo do governo neoliberal de FHC; deputado federal por vários mandatos, desde a década de 1980; e eleito senador da República, em 2006, num pleito que foi marcado por uma virada muito suspeita, em menos de uma semana, derrotando a candidata do PC do B, Jandira Feghali.
Bem, veremos os próximos lances da política nacional para observarmos se a minha análise está correta ou não.
Veja o seguinte site, com informações interessantes sobre o senador:
Paz e Bem para todos.
Dominus Vobiscum !!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário