Amigos, fiquei espantado em ver que no Reino Unido, reduto da moral e da ética política, local onde ocorreu a tomada do poder pelo Parlamento e a queda do absolutismo [Revoluções Inglesas, século XVII], também acontece o jeitinho político de ganhar algum por fora, através de verbas de moradia. Veja a reportagem da BBC sobre o assunto, noticiada ontem:
"Um lorde britânico, integrante da Câmara dos Lordes, está sendo acusado de receber mais de 70 mil libras (R$ 218 mil) de dinheiro público em auxílio-moradia por dizer que morava fora de Londres com sua mãe doente, segundo o jornal Sunday Times. No entanto, sua mãe já havia morrido e a casa onde ele declarava morar já havia sido
vendida.
O lorde John Taylor, de Warwick, declarou à Câmara dos Lordes que morou entre 2001 e 2007 com sua mãe em uma casa nas Midlands, região central da Inglaterra.
Os lordes que trabalham no Parlamento, em Londres, e moram oficialmente fora da capital têm direito a receber 174 libras (cerca de R$ 540) por noite como auxílio-moradia, para despesas com hotéis ou aluguel.
No entanto, uma reportagem do jornal Sunday Times revelou que Taylor mora desde 1995 em Ealing, no oeste de Londres. A casa onde ele alegava morar com sua mãe doente nas Midlands foi vendida em 2001, ano em que ela morreu.
Em nota ao jornal, Taylor defendeu-se dizendo que passou parte do tempo trabalhando como advogado nas Midlands, e por isso declarou a sua casa na região como residência oficial. No entanto, os últimos registros de que Taylor praticou advocacia na região são de 1993, segundo o jornal.
Integrantes da Câmara dos Comuns e da Câmara dos Lordes, na Grã-Bretanha, estão sendo investigados por supostos abusos no uso de verbas públicas cometidos por parlamentares.
A onda de denúncias mergulhou a classe política do país em uma crise e motivou renúncias e reformas no gabinete do primeiro-ministro Gordon Brown, do Partido Trabalhista.
Taylor, um advogado de 56 anos, tornou-se lorde em 1996 por indicação do Partido Conservador. Ele ganhou alguma notoriedade na Grã-Bretanha em 1992, quando concorreu a uma vaga no Parlamento representando Cheltenham, um tradicional reduto dos conservadores, mas acabou perdendo a disputa. Na época, ele sofreu preconceito racial dos próprios conservadores na região."

O lorde John Taylor, de Warwick, declarou à Câmara dos Lordes que morou entre 2001 e 2007 com sua mãe em uma casa nas Midlands, região central da Inglaterra.
Os lordes que trabalham no Parlamento, em Londres, e moram oficialmente fora da capital têm direito a receber 174 libras (cerca de R$ 540) por noite como auxílio-moradia, para despesas com hotéis ou aluguel.
No entanto, uma reportagem do jornal Sunday Times revelou que Taylor mora desde 1995 em Ealing, no oeste de Londres. A casa onde ele alegava morar com sua mãe doente nas Midlands foi vendida em 2001, ano em que ela morreu.
Em nota ao jornal, Taylor defendeu-se dizendo que passou parte do tempo trabalhando como advogado nas Midlands, e por isso declarou a sua casa na região como residência oficial. No entanto, os últimos registros de que Taylor praticou advocacia na região são de 1993, segundo o jornal.
Integrantes da Câmara dos Comuns e da Câmara dos Lordes, na Grã-Bretanha, estão sendo investigados por supostos abusos no uso de verbas públicas cometidos por parlamentares.
A onda de denúncias mergulhou a classe política do país em uma crise e motivou renúncias e reformas no gabinete do primeiro-ministro Gordon Brown, do Partido Trabalhista.
Taylor, um advogado de 56 anos, tornou-se lorde em 1996 por indicação do Partido Conservador. Ele ganhou alguma notoriedade na Grã-Bretanha em 1992, quando concorreu a uma vaga no Parlamento representando Cheltenham, um tradicional reduto dos conservadores, mas acabou perdendo a disputa. Na época, ele sofreu preconceito racial dos próprios conservadores na região."
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