segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Os últimos dias foram movimentados

Bem, meus amigos, os últimos dias foram bem movimentados no cenário político brasileiro e internacional. Vimos desde o presidente Lula saindo de "fininho" da defesa do senador José Sarney, até o bate-papo informal, movido a cerveja, do presidente estadunidense Barack Obama. Veremos e analisaremos os principais fatos desses dias...

1. O Comentário do presidente Lula
"O Senado não é problema meu. Não votei no Sarney para ser presidente do Senado nem votei para ele ser ser senador do Maranhão", disse o presidente Lula, que até então era o principal defensor da manutenção do presidente do Senado Federal, o senador José Sarney. Lula foi capaz, inclusive de impor uma mudança na postura da bancada de senadores do PT, liderada por Aloizio Mercadante, que havia pedido o afastamento de Sarney.
Agora, o que levou o presidente a mudar de opinião? Muitos acreditam que a queda na aprovação de Lula em até três pontos percentuais, diante da opinião pública, já demonstrada pelos institutos de pesquisa, pode ser o principal fator da mudança de Lula. Defender o presidente do Senado, estava sendo desgastante demais para a imagem dele. Outros dizem que a própria demonstração, por parte de Sarney, que deixaria à presidência, sendo o quarto a fazer isso nos últimos dez anos [os outros foram ACM, Jáder Barbalho e Renan Calheiros], também promoveu uma nova postura do nosso presidente.
Infelizmente, até pelo fato do Executivo ser refém deste partido nefasto, que é o PMDB, faz com que o chefe deste Poder acabe sendo o principal defensor do último coronel, líder máximo de uma oligarquia nordestina. Não podemos esquecer que, em 2002, Fernando Henrique Cardoso, perdeu parcialmente o apoio pemedebista após o escândalo do dinheiro descoberto em poder do marido da então pré-candidata do PFL [hoje Democratas], Roseana Sarney. Ops, filha de José Sarney, levando a este ex-presidente do país, alvo preferencial de Lula na campanha de 1989, a se tornar o principal elo de ligação do PMDB, na época vice na chapa PSDB à presidência, ao candidato petista.

2. Obama media polêmica racial

Foi noticiado em "O Globo", do dia 31 de julho de 2009: "O presidente Barack Obama elegeu a cerveja como o grande instrumento diplomático para solucionar sua primeira polêmica racial na presidência. Numa cena que, segundo o 'New York Times', não seria imaginável com nenhum outro presidente americano, Obama reuniu para uma cervejinha em volta de uma mesa nos jardins da Casa Branca dois brancos e dois negros numa conversa destinada a estabelecer uma nova forma de tratar questões raciais no país.

Além de Obama e de seu vice, Joe Biden, estavam lá o professor negro de Harvard Henry Louis Gates Jr. e o sargento branco da polícia de Cambridge James Crowley, os dois protagonistas do incidente.

A confusão começou quando o professor, renomado autor de livros sobre o movimento negro e condecorado no passado pelo então presidente Bill Clinton, chegou de noite em casa, após uma viagem à China, sem as chaves. Com a ajuda de um taxista hispânico, ele arrombou a porta da própria casa. Mas, uma vizinha estranhou a cena e ligou para a polícia. Pouco depois, ele foi interpelado pelo policial. As versões do professor e do policial sobre o diálogo que se seguiu divergem, mas o fato é que Gates, que diz ter sido alvo de racismo, foi preso por desacato a autoridade e o episódio mereceu comentário do presidente Obama no dia seguinte:'a polícia de Cambridge agiu estupidamente', disse, gerando grande repercussão".
(O Globo, 31 de julho de 2009, sessão O MUNDO, página 39).

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