quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Senador Kennedy morreu aos 77 anos

Bem, amigos, nesta quarta feira, dia 26 de agosto, morreu o líder político do clã dos Kennedy, o senador democrata, pelo estado de Massachusetts, Estados Unidos, Edward Fitzgerald Kennedy, aos 77 anos de idade, vítima de um câncer cerebral.
Ted Kennedy, como era conhecido, era o último irmão vivo de uma das famílias mais tradicionais na política estadunidense, tendo os seus irmãos, John e Robert, sido assassinados na década de 1960. John, eleito presidente norte-americano em 1960, foi assassinado três anos depois, no Texas, e Robert, senador como Ted e pré-candidato a presidência do país em 1968, foi assassinado neste mesmo ano.
Segundo o presidente Barack Obama, Ted era um sábio conselheiro no Senado, onde sempre encontrava tempo para ajudar um colega mais novo, recém-chegado, e que foi fundamental na sua disputa presidencial vitoriosa. Para Obama, ele era o maior senador da História americana recente, além de ter sido o que mais tempo ficou no Parlamento, desde 1962. O senador Kennedy, de acordo com o site G1, ganhou fama como um congressista agressivo, sendo um lutador por causas como migração, direito ao voto, reforma da saúde e controle de alimentos.
A família Kennedy sempre teve um "glamour" em torno de seus membros, considerada por muitos como uma espécie de família real norte-americana. O mais interessante que o glamour e sua importância político-histórica, andam de "mãos dadas" com os escandalos que rodeiam o clã. O patrirca Joseph Kennedy, um descendente de irlandeses, enriqueceu com a venda de bebidas, durante a Lei Seca, entre as décadas de 1920 e 1930. Os irmãos John e Robert foram amantes de Marilyn Monroe. Havia suspeita de JFK ainda ter algum tipo de envolvimento com a máfia, através da amizade com Frank Sinatra. O próprio Ted acabou sofrendo um grave acidente de carro, no início da década de 1970, onde uma jovem [pela versão, uma secretária dele] acabou falecendo.
Enfim, mesmo com todas as controvérsias, aqui registramos a nossa homenagem ao último de uma geração que fez História. Segue o comentário da jornalista Lucia Hippolito na rádio CBN:

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